No próximo 03 de setembro, às 19h, o Comitê Impulsor da Região Nordeste da Marcha de Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver realiza o encontro formativo virtual “Representa Ativa Idade de Mulheres Negras Idosas por Reparação e Bem Viver”, pela plataforma Google Meet.
A atividade integra a agenda de mobilização da Marcha do Comitê Impulsor do Nordeste e será um espaço de reflexão coletiva sobre os desafios enfrentados pelas mulheres negras idosas em nossa sociedade.
Reparação e Bem Viver: um direito das mais velhas
No Brasil, as mulheres negras idosas seguem à margem das políticas públicas. Enfrentam cotidianamente o racismo, a invisibilidade, as violências e a falta de acesso a direitos básicos. No encontro, o debate será sobre como as políticas públicas têm (ou não) contemplado essa parcela da população, especialmente no Nordeste, e sobre a necessidade urgente de garantir que a reparação histórica e o bem viver se tornem realidade em suas vidas.
Também será pauta a presença das mulheres negras idosas em espaços de poder e decisão, rompendo estigmas e reafirmando que o envelhecimento das mulheres negras é um ato político de resistência.
Debatedoras confirmadas
O encontro contará com a participação de mulheres com trajetória marcante nas lutas sociais, culturais e educacionais:
- Maria Benedita Bahia de Brito – Militante histórica do Movimento Negro e professora aposentada da UFAL.
- Ângela Brito – Comitê Impulsor de Alagoas.
- Mãe Mirian – Yalorixá, patrimônio vivo do Estado de Alagoas e Doutora Honoris Causa pela UFAL.
- Maria Edilma da Silva – Pedagoga, pós-graduada em Inspeção Escolar.
- Valéria Carvalho – Fundadora do Grupo de Valorização Negra do Cariri, Comitê Impulsor do Ceará.
- Verônica Carvalho – Fundadora do Grupo de Valorização Negra do Cariri, Comitê Impulsor do Ceará.
Inscrições
As inscrições estão abertas até às 13h do dia 03 de setembro.
➡️ [Link de inscrição]
Este encontro é mais um passo para reafirmar que as mulheres negras idosas são guardiãs da memória, da resistência e da esperança. Ouvir suas vozes e reconhecer seus direitos é construir, juntas, o futuro de Reparação e Bem Viver que todas merecem.